Just another WordPress.com site

Da Augusta à Broadway

Minha primeira peça se chama A vida é uma comédia do diretor Marcos Wainberg, o mesmo do quadro Severino do Zorra Total da rede Globo. A peça conta apenas com um ator, Fábio Moraes que interpreta 5 personagens diferentes em um monólogo muito engraçado que discute questões do cotidiano como relacionamentos amorosos, ditados populares, musicas de sucesso, política, etc. É uma comédia divertida, Fábio Moares é um ator muito talentoso e versátil pois consegue fazer vozes diferentes e interpretar uma mulher. O interessante desta peça é que há momentos de improviso o que torna cada apresentação diferente da outra. O fator X da peça é justamente o talento do ator e  isso que conquista os espectadores.O palco é um camarim onde ele tem peças de roupa para se trocar e objetos para usar em sua dramatização. Para quem gosta do gênero, é certeza de boas risadas do começo ao fim. A peça está em cartaz no teatro Procópio Ferreira na avenida Augusta. Não achei aspectos negativos.

Já minha segunda peça é uma produção da Broadway que tive oportunidade de assistir em Julho que é o Homem Aranha. Na história Peter Parker vive a origem de sua transformação e ainda vive o conflito interno em se render a uma paixão por sua amiga Mary Jane ou continuar combatendo o crime. A trama também traz um personagem inédito que é a deusa ranha que lhe deu seus poderes e o deseja para si, além do tradicional vilão Duende Verde.O elenco é extenso, 41 atores e dançarinos e ainda conta com composições da banda irlandesa U2 para a trilha sonora junto com outras 24 pessoas da produção. É um espetáculo que conta com luzes, um palco que troca de cenário com uma facilidade que impressiona e vôos do herói aracnídeo por cima das cabeças dos espectadores. Uma produção digna de Hollywood e um orçamento nada modesto fazem do Homem Aranha um musical que vale a pena conferir. Achei no quesito técnico de produção simplesmente impecável. Porém, acho que as vezes menos é mais. A peça tem muitas cenas de ação que extrapolam um pouco o limite do bom senso. As vozes dos atores estão muito bem treinadas e preparadas pro longo período de exibição que já dura quase 11 meses. As fantasias também surpreendem pelos seus acabamentos. A peça alterna dinâmicas com momentos mais calmos, tristes e partes de ação e suspense.

Pedro Cajado

Deixe um comentário