Fui dia 26 de agosto ao Rio de Janeiro, e lá assisti ao musical, clássico dos palcos da Broadway, chamado “Um violinista no telhado”(Fiddler on the Roof), que me impressionou muito positivamente e que eu tive o enorme prazer de assistir. Está passando no Teatro Oi Casa Grande, e é um espetáculo de Charles Moeller e Claudio Botelho.
Foi escrito por Salomon Rabinovich, escritor judeu que nasceu na região ucraniana da Zona da residência judaica, que acabou emigrando para os EUA para fugir do ataque violento feito aos judeus naquela época.
Um violinista no telhado se passa no início do século XX, em uma aldeia imaginária denominada Anatevka (na Rússia sob o Czarismo) do ponto de vista de um leiteiro, pai de família judaica extremamente simples, nomeado Tevye. Ele vive lutando, trabalhando com honestidade e boa vontade, para sustentar sua família que é composta de sua mulher e suas cinco filhas. Na religião judaica tradicional, é o pai quem decide e arranja o casamento de suas filhas, e isso vai se tornar um enorme problema na peça, quando suas filhas resolvem se rebelar contra os casamentos arranjados.
Nao consigo expressar um milésimo de tudo o que eu senti ao ver a peça, também devido ao fato de o musical conseguir ser ao mesmo tempo, cômico e dramático! Acho que talvez me emocionei tanto e fiquei tão encantada, pois venho de família judaica grande, e vejo muito dos atos encenados lá, presentes em almoços de família aos quais vou quase todo domingo, ou mesmo em Shabat as sextas-feiras.
Minha família é tradicional, porém nao ortodoxa, mas as histórias e experiências que meus avós contam, sempre ficam em memória de todos, e muitas delas eu vi apresentadas no teatro. O que me chamou muito atenção foi que no musical, a primeira música cantada foi uma chamada: Tradição. E eu achei perfeitamente inserida pra a abertura, porque no judaísmo há um ditado(e também música) extremamente presente, que em hebraico é dito: “Ledor Vador”, e significa: “De geração em geração”. Músicas também muito conhecidas como “If I were a rich man” e “To life”, sao escutadas e tocadas até hoje, sejam em Bar-Mitzvás ou em festas em geral.
Boatos que a peça virá para São Paulo, vale a pena!!
Deixe um comentário