Just another WordPress.com site

Archive for the ‘Uncategorized’ Category

Peças de teatro João Victor Sant’Anna

Olá,

 

No dia 30 de julho estive no Teatro Alfa, localizado em Santo Amaro, para assistir ao musical “Evita”. Percebi que o musical em sua estrutura assemelhava-se mais a uma opereta de fato do que a um musical propriamente dito, como outros já vistos a exemplo de “A Bela e a Fera” e “O Fantasma da Ópera”.

O enredo do espetáculo foi baseado na trajetória pessoal e política da ativista Argentina, bem como na sua grande representatividade para o povo daquele país. Ornados a tal enredo, um cenário não muito trabalhado, mas disposto de forma a dar grande visibilidade a cada personagem. O mais curioso a meu ver, contudo, foram as nuances satíricas do musical (passadas desapercebidas pela grande maioria que assistia ao musical naquele sábado). Principalmente durante a atuação do ator Fred Silveira no papel de Che Guevara. Tal aspecto crítico de Che para com Evita, e o apogeu de sua carreira, fica explícito na música “Raibow Tour” no qual aquele duvida de toda generosidade da mulher de Perón nos gastos exorbitantes de sua turnê internacional.

 

A outra peça de teatro na qual estive presente foi “As Bruxas de Eastwick”, realizada no Teatro Bradesco no prédio do Shopping Bourbon. Notei que a comédia em si possui uma história não muito consistente, baseado no enredo de três personagens (bruxas) que almejam a chegada na cidade de Eastwick de um homem ideal que poderá livrá-las de uma rotina até então monótona e pacata. Outro aspecto que não gostei foi a atuação de Maria Clara Gueiros. A meu ver, a atriz se apropriou de um “chavão” que deu certo na novela “Insensato Coração” e utilizou-o de maneira não muito apropriada no espetáculo.

Dentre os pontos fortes, poderia destacar a excelente sincronia do corpo de baile do musical, bem como a cena que antecede o fim do primeiro ato. Nessa cena, as três protagonistas “voam” no meio da platéia seguradas por cabos que desaparecem do campo visual dos espectadores, uma vez que um dinâmico jogo de luzes e gelo seco nos envolve e nos distrai.

Roberta Ferraz – Peças de Teatro

Dia 27 de Setembro, fui assistir o monólogo “Futilidades Públicas” no Teatro Folha, Shopping Higienópolis.

A peça é dirigida por Elias Andreato, escrita e interpretada por Patrícia Gasppar. A peça conta a história de uma mulher que fica presa em um banheiro durante um assalto em um banco. E ela começa a falar de tudo que ela já passou na vida com humor e cantando.

É uma peça muito engraçada, a atriz tem uma voz linda, canta muito bem. E consegue combinar a cantoria e o humor muito bem.

O teatro é bem pequenininho e o cenário é só um banheiro com uma privada uma pia e um lixinho

A peça é um pouco cansativa pois não tem nenhum outro personagem a não ser a atriz falando o tempo inteiro com ela mesmo.

A peça estreou no dia 23 de Agosto e encerrou no dia 27 de Setembro

Local: Teatro Folha

Horário: Terça-Feira às 21h

 

Dia 25 de Setembro fui assistir o musical “As Bruxas de Eastwick” no Teatro Bradesco que fica no Shopping Bourbon.

O musical é a adaptação do livro de John Updick e do filme da Warner Bros.

É uma comedia que conta a história de três amigas entediadas e frustradas com a rotina da cidade de Eastwick. Elas idealizam um homem da mesma forma e ao cantar uma musica com a descrição desse homem ideal chega na cidade um homem chamado Darryl Van Horne. Ele é muito sedutor e por isso se relaciona com as três uma seguido da outra e faz com elas soltem a sedução de dentro delas. Elas descobrem que estão sendo seduzidas pelo mesmo homem e mesmo assim continuam saindo com Darryl, e quando percebem que ele tem algo de ruim, usam todos os poderes com ele aprendidos para derrotá-lo.

A peça é muito engraçada, o cenário e os figurinos são lindos e muito bem feitos e bem trabalhados.

 

A temporada vai até dia 11 de Dezembro

Local: Teatro Bradesco – Shopping Bourbon

Dias: De quinta a Domingo

Luisa Helena C. Durante – Peças de teatro

Nesse domingo dia 02 de outrubro eu e mais alguns colegas do 4BPM fomos assistir a peça em exposicao na FAAP “Eu era tudo para ela…E ela me deixou” com Marcelo Médici e Ricardo Rathsam, que fica em cartaz do dia 17 de setembro a 04 de dezembro. Horário: sexta, às 21h30; sábados, às 21h; domingos, às 18h; Preço: sexta, R$ 50; sábado, R$ 70; domingo, R$ 60 – todos os dias contêm meia-entrada para estudantes e idosos.

Bom, eu gostei muito da peça, é muito dinamica e divertida. A historia é bem simples, trata-se como cada tipo de pessoa vê a questão de abandonar ou ser abandonado em um relacionamento.

O diferencial do espetaculo é que mesmo com 2 atores atuando existem 10 personagens na peça, e nove sao atuados por Marcelo Médici isso é essencial para a comedia e desenvolvimento do show.

Eu achei que mesmo com o cenario, de certa forma, “simplista” visualmente, ele era muito bem elaborado estruturalmente; tinham varios obejetos que saiam da parede que ajudava a imaginar o lugar e a situacao do momento.

O fato do Marcelo Médici trocar de personagem inumeras vezes é extremamente importante para dar o ar irônico e cômico. O ator é muito rapido e muito bom, voce é completamente convencido de que nao é o mesmo ator que faz todos os diversos papeis, ele sabe distinguir muito bem cada personagem que sao todos com caracteristicas especificas e individualmente engracados.

O personagem que eu mais gostei foi a “Puta”, ela era de longe a mais envolvente e com cenas mais engraçadas, e o que me chamou atencao também foi o fato deles tirarem sarro com acontecimentos reais como por exemplo: Christiane Torloni doidona no Rock in Rio!

Devido a essa troca rapida dos personagens o figurino nao foi algo a ser analisado com olhos criticos, afinal acredito eu, que nos bastidores divia ser uma loucura colocar roupa, tirar a de baixo, por outra peruca…etc. Entao nao posso dizer que os figurinos eram de bom gosto e exelente qualidade, mas com certeza posso afirmar que representavam muito bem a personalidade de cada personagem.

O final deixou a desejar, mas para mim uma boa peca de comedia pode ter qualquer final, o importante é que as pessoas saiam de bom humor e satisfeitos do teatro, e isso com certeza aconteceu comigo e com meus amigos.

Recomendo a todos!

 

A outra peça que eu fui, na verdade foi um espetáculo, foi “Varekai” do Cirque du Soleil, que aconteceu no Parque Villa Lobos, no dia 18 de setembro de 2011, as 20:00 horas. Ainda está em cartaz em São Paulo e terão sessões extras no dia 13 e 14 de outubro,vulgo meu aniversário prof. não esquece dos meus pontos extras de presente! Enfim o show Varekai é um espetáculo de malabares,trapezistas, vôos nas alturas, contorcionismo, e palhaços, contando com enredo, cenário e vestuário que já são bem característicos do Cirque du Soleil, bem como música ao vivo durante os espetáculos.

O espetáculo “Varekai” (que significa ‘em qualquer lugar’), e conta a história do Ícaro, um jovem rapaz que podia voar e que, ao se aproximar do sol, teve suas asas derretidas. E sem poder voar, aterrissa em uma floresta mágica, no ponto mais alto de um vulcão, em um mundo habitado por criaturas fantásticas. Lá conhece uma jovem misteriosa e também conhece os guardas de Varekai, que lideram a tribo e competem entre si. É óbvio que eu tive ajudinha do panfleto pra entender tudo perfeitamente…

Uma coisa bem interessante, que uma senhora ao meu lado me falou, e me fez prestar mais atenção, é que a trilha sonora foi composta por músicas de diferentes culturas de países diferentes.

Em geral o espetáculo é maravilhoso, todos os figurinos coloridos, as maquiagens e os números de malabares e contorcionismo fazem de tudo isso um momento mágico e de muita nostalgia.  Eu recomendo a todos, ainda mais que é um espetáculo para todas as idades, meu irmãozinho ficou hipnotizado por tudo! Vale muito apena, até porque os preços estão mais baixos do que os espetáculos anteriores.

Ok gente, fica aqui minha dica para dois programas muito legais aqui em São Paulo! Beijinhos!

Luisa Helena Cavalleri Durante

 

 

 

Marina Santos Bento – Peças de teatro

PEÇA 1- EVITA

No mês de março desse ano entrou em cartaz o musical Evita, no teatro Alfa em São Paulo.  A peça teve uma primeira sessão aberta somente a convidados, antes da pré-estréia, para a qual meu pai ganhou ingressos do banco Bradesco. Assim, no dia 22 de março fui assistir com meu querido ex-namorado Gustavo Del Santo a peça, que gostei muito (infelizmente acabamos não guardando os ingressos).

O musical, que foi adaptado do grande espetáculo da Broadway (e inclusive já virou até filme), é muito bem elaborado com cenários complexos e figurinos detalhados. A produção da peça não deixa nada a desejar; as mudanças de cenário, de figurino, as coreografias, a orquestra e os personagens são todos desenvolvidos com perfeição.

A história central do musical é focada na vida de Eva Perón, que se casou com Juan Perón (que, na época concorria à presidência e acaba ganhando) e tornou-se uma grande figura pública política e artisticamente. A peça mostra bem sua trajetória, que a levou de uma atriz totalmente julgada pela sociedade a um símbolo nacional e querido pelo povo. A influência política que ela exerceu sobre o marido e o país é um enorme marco na história da participação da mulher na sociedade, e acho muito interessante que tenha se tornado um musical tão famoso para poder mostrar as dificuldades e superações dessa figura, dando exemplo a todas as mulheres do mundo.

Além de Evita e Juan Perón, Che Guevara também aparece na peça como um dos principais personagens, fazendo aparições repentinas e expressando um outro lado da situação, nos mostrando o conflito existente entre interesses e correntes de pensamento na época. Essas aparições de Che chamam atenção para as críticas sociais que são feitas ao longo da peça.

A performance dos atores no musical é muito boa, assim como toda a organização do espetáculo. Achei muito interessante a utilização de projetores na peça. Em determinados momentos, para representar o povo argentino e a situação política do país na época, foram utilizadas imagens reais daquele momento, que foram projetadas sobre toda a parede que contornava o palco, dando a sensação de que a platéia fazia parte desse meio, nos envolvendo mais ainda na história.

Apesar dessa ferramenta, a história de Evita tem tudo para envolver e comover o público por si só. A beleza com que é tratado o trajeto dela emociona e motiva o público de uma maneira única. Sem contar o tão esperado momento em que é cantada a famosa musica “Don’t Cry For Me Argentina”, que foi muito bem traduzida para o português, de maneira que depois do espetáculo ficou na minha cabeça ainda por uma semana.

Essa música representa muito bem o espírito da peça, e a mensagem que é passada ao povo que segue os ideais de um governo, e principalmente de uma figura importante como a de Evita. Gostei muito da peça, o que a princípio foi uma surpresa para mim, já que não me interesso muito por política. Recomendo a todos, principalmente às mulheres, pois ela foi um grande exemplo de perseverança feminina, que não deve ser esquecido.

Para quem não conhece a música, ai vai uma chance de ouví-la, e, para quem já conhece, mais uma chance de apreciar! Não achei a versão do musical com Paula Capovilla, mas essa é bastante parecida, mudando só algumas partes da letra. Espero que todos gostem!

 

PEÇA 2- EU ERA TUDO PRA ELA E ELA ME DEIXOU

 

Fui no dia 2 de Outubro assistir com os amigos a peça Eu Era Tudo Pra Ela e Ela Me Deixou, no Teatro FAAP. O ator Marcelo Médice é a grande atração da peça, representando diversos papéis e mostrando mais uma vez sua enorme versatilidade.

A peça, que é uma comédia, retrata a história de um homem que, ao ser deixado por sua mulher, parte numa trajetória cheia de surpresas e revelações pela cidade de São Paulo. Ao longo dessa trajetória, vão surgindo os personagens, que são todos interpretados por Marcelo.

Fiquei impressionada com a versatilidade do ator nos diversos papéis. Ele interpreta personagens como uma senhora (mãe do rapaz que foi deixado), um bandido fugitivo da cadeia, uma prostituta, e até um travesti. Os figurinos caracterizam muito bem cada personagem, auxiliando o ator na transformação. Da mesma forma, o cenário vai se modificando de acordo com cada situação. Cenário este que é composto por um único módulo, com diversas articulações, que vão se desdobrando e virando conforme for necessário. Camas, mesas, cadeira, balcões, quartos, janelas, varandas; tudo isso vai surgindo de uma mesma estrutura.

Outra coisa que me chamou muito a atenção foi a adequação da peça. Ao longo da história, são feitas várias piadas que estão de acordo com o público do espetáculo e com o momento que estamos hoje. O foco na cidade de São Paulo é um exemplo, assim como as piadas relacionadas aos tablóides de fofocas das últimas semanas. Isso torna a peça muito mais dinâmica e comunicativa, envolvendo a platéia no enredo.

De todos os personagens, o que mais gostei foi a prostituta gaúcha. O ator consegue transmitir o espírito da personagem de uma maneira incrível, retratando seus traumas de vida, seus vícios de linguagem, maneira de se vestir, de pensar e de se comportar. Fiquei realmente impressionada, alem de ter me divertido muito ao assistir a conversa entre a prostituta e o homem.

Algumas das piadas da peça remetem a um humor um pouco sarcástico, mas ainda assim mantendo a postura adequada sem ofensas e desrespeitos. O teatro estava bem cheio e acredito que grande parte do público se divertiu muito com o espetáculo. Marcelo Médice se mostra uma pessoa de extremo caráter carismático, juntamente com Ricardo Rathsam, que é um excelente ator e desempenha muito bem seu papel na peça também.

Ricardo surpreende com sua interpretação pois, apesar de possuir um só personagem (diferentemente de Marcelo Medice), nos convence plenamente de sua personalidade, e é isso que garante a surpresa da platéia no final da peça. A revelação feita no final, que não vou contar aqui para não estragar as surpresas, dá um outro caráter à peça, que nos remete a um tipo de modernidade e inovação em peças de comédia, mas agrega grande valor à peça na minha opinião.

Achei a peça muito boa e recomendo a todos os públicos, exceto crianças, devido a algumas piadas inadequadas, e que talvez as crianças não entendam. Mas fora isso, acho que todos devem assistir o espetáculo, que garante boas risadas e um ótimo entretenimento para qualquer um.

A peça tem inclusive uma página no Facebook para quem quiser saber mais. Acessem e conheçam, vale a pena!

http://pt-br.facebook.com/pages/Eu-Era-Tudo-Pra-Ela-E-Ela-Me-Deixou/163519180392696

 

Gustavo Macaferri Del Santo – Peças de Teatro

PEÇA 1

 

 

No mês de março a peça “Evita” estreou no teatro Alfa. Na época, eu namorava a Marina Bento, e o pai dela tinha ganhado uns convites pra uma peça antes da pré-estréia, e acabamos indo juntos. (Aliás, acho que foi por isso que nós terminamos hahahaha brincadeira). A peça era um musical da Broadway que foi adaptada para ser passada em São Paulo. O musical de Andrew Lloyd Webber tinha como personagens principais Daniel Boaventura (Juan Perón), Paula Capovilla (Evita) e Fred Silveira (Che Guevara).

 

O espetáculo retrata a história do casal Eva e Juan Perón, que viveram na Argentina nos anos 40 e 50. Eva era uma atriz que se casou com o presidente Juan Perón. Na época, as atrizes eram vistas como prostitutas, e a moça era muito mal falada pelo povo. Porém, Evita (apelido dado a Eva) se mostrou uma mulher forte e determinada, com uma figura política extremamente importante que influenciou no governo de seu marido. O casal ícone da política da argentina foi o responsável pela mudança na Constituição, permitindo o voto universal no pais, além de outras coisas.

 

O espetáculo se inicia com a notícia da morte de Evita, que morre de câncer. A “mãe do povo” é enterrada, e sua história passa a ser narrada por Che Guevara, que era um opositor do governo e que assim como o povo se surpreendeu com os impactos positivos gerados por Evita. Os flashbacks e a produção é realmente surpreendente.

 

O cenário era extremamente elaborado, mudava o tempo inteiro. Inclusive a casa do casal era retratada, com uma escadaria enorme e o salão principal. O que mais me impressionou foi o tempo em que trocava-se o cenário. Como em um toque de mágica, tudo mudava, e outra cena se iniciava. Os personagens circulam por diferentes cenários o tempo inteiro. Além disso, as coreografias também me impressionaram muito: eram extremamente bem feitas e simultâneas.

 

A peça é constituída por muitos atores e músicos. Ao todo, havia 45 atores em cena, uma orquestra de 22 músicos e 350 figurinos. A grandiosidade da peça é impressiona, porém em minha opinião o espetáculo é um pouco cansativo, porém a beleza da grandiosidade de produção supera isso. Para quem realmente gosta de espetáculos que acrescentem em nossa cultura, a peça é um ótimo atrativo.

 

PEÇA 2

 

 

 

 

No último domingo eu fui até a  FAAP assistir a peça “Eu era tudo pra ela… E ela me deixou” com Lucas Dias, Marina Bento, Luisa Durante, Guilherme Portella e Gustavo Alckmin. Eu sinceramente estava muito cansado, o meu sábado tinha sido muito longo, e eu não esperava muito da peça. Fui poucas vezes ao teatro, e apesar de ter gostado, eu geralmente tenho um pouco de preconceito quando se trata deste tipo de entretenimento.

 

Porém, esta peça serviu para me provar uma coisa completamente contrária: eu dei MUITA risada, e me diverti muito, apesar do sono. Hahaha. A direção da peça é de Mira Haar, com os atores Marcelo Médici (que fez o personagem “Mimi” em Passione, novela da Rede Globo) e Ricardo Rathsam.

 

Ricardo Rathsam interpreta Samuel, um homem que é abandonado pela sua mulher. O personagem tem uma aparência de homem trabalhador e inocente,  enquanto que todos os outros personagens são interpretados por Marcelo Médici. Samuel é expulso de casa, e durante toda a peça procura algum lugar para ficar, ou algum tipo de companhia. Primeiro pede ajuda a sua mãe, que não o recebe. Em seguida, vai à procura do seu amigo de trabalho, que assim como a sua mãe, não o recebe. Na jornada em busca de um lar, o homem também encontra vários outros personagens, como por exemplo um assaltante, um bêbado e uma prostituta.

 

Em quase todas as cenas da peça há muitos momentos de risada e descontração. O humor-negro é um aspecto extremamente presente, e  além disso há algumas piadas em relação a acontecimentos atuais e vídeos famosos do youtube. Em uma das cenas, por exemplo, o personagem cita o vídeo em que a atriz Christiani Torloni aparece embriagada em uma entrevista no Rock in Rio. O vídeo tem se mostrado muito presente tanto nas redes sociais quanto em blogs e outros sites, com um número enorme de acessos.

 

Na minha opinião o personagem mais engraçado da peça é uma prostituta que Samuel encontra. A prostituta tem um sotaque gaúcho, e só fala besteira. O engraçado da cena é que Samuel, durante toda a peça, se mostra um homem inocente e com uma vida estável (pelo menos até a noite em que sua mulher resolve se divorciar), enquanto que a prostituta possui uma vida conturbada e triste. O apelo do humor-negro mais uma vez aparece em cena, de forma evidente.

 

Durante a peça, alguns personagens contam para Samuel que há um estripador muito perigoso nas ruas. O clímax da peça, para mim, é a última cena: Samuel, após passar por diversas situações, encontra um senhor em uma cadeira de rodas, e resolve ajudá-lo. O homem, na verdade, consegue andar e tem uma aparência maléfica. Quando o mesmo pega no seu cachecol, todos pensam que ele é o estripador, e que irá atacar Samuel. Samuel, “homem inocente” que é, pega o cachecol e finge que vai ajudar o senhor. Porém, a última cena é marcada pela maior surpresa de todas: o estrangulador é o próprio Samuel.

 

“Hermanoteu na terra de Godah” e “Primo Basílio”

Em setembro, fui na peça Primo Basílio no teatro Brigadeiro, adaptado para musical.Essa história é uma das maiores obras literárias de língua portuguesa, escrito pelo Eça de Queiróz. “Primo Basílio” , conta um romance de uma mulher casada com seu primo, enquanto seu marido viajava.

Achei o musical muito interessante, pois li o livro e assisti o filme do mesmo, portanto, o musical complementou qualquer duvida em questao que poderia ter sobre a história.Mas a duração da peça é muito longa, duas horas e meia, então isso faz com que seja cansativa.

Em junho fui na peça “Hermanoteu na terra de godah”, no Citibank Hall.Essa peça é uma comédia, realizada pelos “Melhores do Mundo”. A peça conta a história da bíblia de Hermanoteu, irmão de Micalatéia, que estava realizando sua missão divina dada por um anjo, essa missão era guiar seu povo a prometida terra de Godah.Em junho foi a segunda vez que fui assistir Hermanoteu, pois achei muito bacana o modo como eles trataram uma história tão delicada da bíblia, com tanto humor.Vale muito a pena assistir, pois além de se divertir , se aprende muitas coisas.

 

Paloma Gomes Nunes –  4BPM

Eu Era Tudo Pra Ela… E Ela Me Deixou

Nesta última sexta-feira, dia 30 de setembro, fui à peça “Eu Era Tudo Pra Ela… E Ela Me Deixou”, em cartaz no Teatro FAAP.

A peça conta a trajetória de Samuel, personagem de Ricardo Rathsam, após sua esposa Dóris, vivida pelo espetacular Marcelo Médici, ter lhe expulsado de sua casa e o surpreendido pedindo o divórcio do casal após dez anos e meio de casamento. Essa é a situação que já logo inicia a peça, o que nos dá a entender através da indignação de Samuel que Dóris não tinha motivos verdadeiros para expulsar um marido tão exemplar como ele.

A partir daí, Samuel procura algum lugar para ficar temporariamente, acreditando ele que era só uma crise de sua mulher, e assim entram em cena respectivamente outros oito personagens vividos também por Marcelo Médici. No decorrer da história, Samuel procura ajuda desde sua própria mãe, uma figura muito simpática e maluca, até Jorge, seu colega de trabalho que vive uma vida dupla. Também se passam cenas na pior região do subúrbio, onde Samuel encontra ladrões e prostitutas, tudo isso enquanto ele sofre delírios onde conversa com Dóris.

O espetáculo está por conta das atuações de Marcelo Médici e de Ricardo Rathsam, os quais conseguem de maneira muito divertida contar uma história que tinha todos os aspectos para ser uma grande tragédia dramática. Devido ao fato de conter dois atores para dez personagens ao todo, sendo que um exerce o personagem principal, são necessárias trocas de figurino e maquiagem constantes e repentinas, processo sofrido por Médici com muita maestria. É nesse ponto que vemos a qualidade do ator, transformando-se de maneira hábil de um personagem para outro, tanto em corpo quanto em mente e interpretação. E Rathsam não fica para trás, mostrando muita desenvoltura no palco e que, mesmo sozinho em cena, garante boa interpretação sendo que participa nas trocas de cenário sem perder o encanto da atuação.

Quanto à identidade da peça podemos dizer que é constante, desde os efeitos sonoros e trilhas de passagem de cenas até as cores do figurino e de sua iluminação tudo tem seu propósito e sua relação direta com a história, os elementos sonoros e visuais são característicos. Diferentemente do convencional, em que os elementos sonoros e visuais ditam a identidade da peça, “Eu Era Tudo Pra Ela… E Ela Me Deixou” tem uma identidade tão presente e forte que os efeitos sonoros e cenários se adaptam à performance dos atores e desenvolvimento da arte.

Não se pode deixar de falar também do texto de Emílio Boechat, que traz muitos elementos contemporâneos e intertextuais que dão riqueza na linguagem desenvolvida entre os personagens e com o próprio público, característica a qual mostra ainda mais o lado cômico e satírico da peça. Tudo isso é mostrado sem tirar a seriedade e credibilidade da dramatização. Acho que podemos ver por aí um bom equilíbrio entre o dramático e o humorístico, sendo até mesmo algumas vezes sobrepostos, outras com humor predominante ou vice-versa. O fato é que a fórmula exercida na peça é inquestionavelmente eficaz, por faz com que durante setenta e cinco minutos você viva a história, e isso sim é entretenimento. Impossível assistir sem esboçar um riso ou um calafrio sobre o que virá depois.

“Eu Era Tudo Pra Ela… E Ela Me Deixou” é realmente um espetáculo, recomendo a todos sem restrições. A peça está de parabéns pelo entretenimento despreocupado e inteligente porém de significativa qualidade.

 

EU ERA TUDO PRA ELA… E ELA ME DEIXOU

De 17/09 até 04/12

Em cartaz no Teatro FAAP – Rua Alagoas, 903 – Higienópolis

Classificação etária – 14 anos

Sextas às 21h30 – R$ 50 inteira e R$ 25 meia

Sábados às 21h00 – R$ 70 inteira e R$ 35 meia

Domingos às 18h00 – R$ 60 inteira e R$ 30 meia

 

Gianluca Baldi Baldrati 4º BPM

Stand Up no Fim do Mundo

Nesta última quinta-feira, dia 29 de setembro, fui assistir ao Stand Up no Fim do Mundo, em cartaz no Teatro Cacilda Becker.

Trata-se de um show de comédia que mistura stand up comedy, humor com personagens e esquetes cômicas e traz ao palco os comediantes Luizinho Beltrame, Vitor Vargas e Guilherme Afonso.  Em 2009 ocorreu a primeira parceria de Luizinho com Vitor, quando se apresentavam no Bar e Espaço de Cultura Fim do Mundo, e que, posteriormente originou outras parcerias em eventos e apresentações fora de São Paulo. E na internet, os dois mantém um canal de “jornalismo verdade”, o qual conta com cobertura de eventos e humor irreverente, intitulada Dois Contra Um a série pode ser acompanhada no endereço http://migre.me/5P43i . Já Guilherme Afonso foi o finalista do 1º Campeonato Brasileiro de Stand Up no evento de humor Risadaria 2011realizado no Ibirapuera.

O show não é de grandes dimensões, tanto de público quanto de produção, devido ao fato de se tratar de humor/comédia independente, e também não podemos esquecer que uma das características do stand up comedy é a simplicidade na produção, esta a qual é assinada pelo próprio Luizinho Beltrame, marcando sua primeira experiência na produção.

A abertura da peça é feita pelo próprio Luizinho, o qual com o seu personagem, o caipira Nhô Zinho, chama o público que aguarda no hall de entrada o ínicio do show. Já é percebida de imediato a irreverência da peça, com uma figura cômica como Nhô Zinho fazendo papel de mestre de cerimônia recebendo os ingressos e interagindo com o público antes mesmo da entrada no auditório do teatro.

Assim, o caipira Nhô Zinho inicia o show, e o mais interessante é que a peça não se prende somente em um tipo de performance, pois o dito caipira perde toda sua timidez e realiza um número de dança vestido um collant para “aquecer” o público. Luizinho mostra competência em ambos os tipos de desempenho, tanto do lado mais artístico com a dança, tanto do lado humorístico com sua interpretação. A surpresa está mesmo na fusão desse artístico com humorístico, o que resulta em boas risadas da plateia. Tudo isso fica ainda mais evidente quando Beltrame sobe ao palco para uma interpretação de Freddie Mercury, da banda Queen, o que diverte ainda mais a todos e mostra muita versatilidade com muito bom humor.

Já a responsabilidade do stand up comedy convencional fica nas mãos de Vitor Vargas e Guilherme Afonso. Ambos também demonstram desenvoltura no palco, porém em níveis diferentes. Vitor garante os risos através de um humor mais apelativo e sem-vergonha, sem medo de dizer o que pensa e incluir a plateia em seu discurso. Os mais conservadores com certeza ficarão muito desconfortáveis, mas ainda assim os mais jovens e despreocupados não estarão livres de todo desconforto. Em compensação Guilherme faz jus ao título de finalista do 1º Campeonato Brasileiro de Stand Up, com mais desenvoltura e naturalidade ele traz um discurso mais variado, não se prendendo em um único tema. Acho que devido à maior familiaridade gerada com o público e à naturalidade e sua naturalidade sem necessidade de forçar seu diálogo tanto com o público quanto retórico, Guilherme apresenta-se melhor no stand up comedy.

No geral, o Stand Up no Fim do Mundo é um show muito divertido para assistir com os amigos e ter um momento de tranquilidade e entretenimento, recomendo à todos que querem dar boas risadas e especialmente àqueles que querem ver Freddie Mercury ao vivo.

 

STAND UP NO FIM DO MUNDO

De 01/09 até 27/10 todas as quintas-feiras às 21h

Em cartaz no Teatro Cacilda Becker

Rua Tito, 295 – Lapa – São Paulo

R$ 20 inteira / R$ 10 meia

Censura:  14 anos

 

Gianluca Baldi Baldrati   4º BPM

Billy Elliot

 

Nessas férias de julho fui para Nova York, e não pude deixar de ver o espetáculo Billy Elliot. A história é sobre um menino de 11 anos, que depois de mais um dia de treino fracassado de boxe ele sem querer esbarra na aula de balet das meninas, e a professora vê em Billy um enorme talento. Ele tinha um grande sonho de ser dançarino, mas seu pai era totalmente contra.

O musical é incrível, muito emocionante. Toda a produção é muito bem feita, as vozes são lindas e a mensagem passada é muito bonita, de superação e força de vontade de ir atrás do seu grande sonho, mesmo tendo que passar por diversas dificuldades. Todos os autores presentes na peça eram muito profissionais, até mesmo o Billy Elliot, um menino muito talentoso. A trilha sonora do espetáculo é sensacional, é uma mistura de rock dos anos 80. Adorei o espetáculo!

 

Alice Martins

BILLY ELLIOT

Nas férias de junho fui passar uns dias em Nova York, lá então resolvi ir assistir o espetáculo que possuía uma bela crítica, Billy Eliot The Musical.

O musical conta a história de um garoto que tinha o sonho de ser dançarino, e ele era muito bom nisso, porém no desenrolar da história ele sofre muito preconceito por causa disso.

Eu achei o musical bem interessante, bem produzido, também é muito emocionante, mesmo ele sendo um pouco longo, ele te prende, e te deixa bastante ansioso para saber como vai ser o desfecho daquela história intrigante.

Caso você esteja passeando pela Big Apple vale a pena ir conferir o musical que está em cartaz desde 2008 na Broadway.

Com certeza você irá gostar e se emocionar.

Lucas Miranda – 4 BPM